Relação ou compromisso?

Ultimamente o assunto entre meus amigos, é relacionamento. De um lado, amigos decepcionados por terem se apaixonado por mulheres que não os valorizavam, e apenas estavam interessadas nos benefícios que seus bens materiais poderiam proporcionar para elas. E do outro lado, amigas decepcionadas com a falta de moral dos rapazes que encontraram. E eu não tenho muito que dizer, pois neste aspecto me faltam algumas experiências. Mas justamente por poder analisar friamente, parece tudo tão simples pra mim.

Relacionamento é complicado, eu sei. Não deveria ser. A questão é,  quem sabe se relacionar? Quem sabe diferenciar o que é compromisso do que nunca foi? Qual é a diferença entre relacionamento e compromisso? Mais profundo ainda que isso, quem tem a mesma visão, opinião e atitude diante dessas questões?

Mais uma vez eu acredito estar pensando errado, pois, no meu modo sempre correto e perfeito de tentar agir, sempre tenho a perder, digo, em qualquer tipo de assunto ou relação. Se relacionar é bom, estar com alguém é ótimo, ainda mais quando nos sentimos correspondidos. Tanto é que as pessoas normalmente sempre estão acompanhadas. É visível a diferença entre quem dá valor demais pra um relacionamento e quem tem uma visão um pouco mais dinâmica. Os do primeiro grupo aparentemente sempre estão sós, acreditando que não devem se envolver tão simples e facilmente. Já os do segundo grupo, acreditam que o que não pode acontecer, é estarem sozinhos. Ninguém está errado. Relacionamento é apenas uma interação, amorosa ou não, e isso pode se dar de vários modos. Agora compromisso amoroso é algo forte. É um laço. Mas ambos precisam querer estar envolvidos por este laço. Assumir um compromisso é uma forma de o casal mostrar pra sociedade a qual convive, que estão acompanhados e querem permanecer assim, pois estão felizes.

A pior coisa que há em um compromisso, é só um ceder. Só um se preocupar em agradar, só um estar satisfeito, um ter que puxar…  Isso não é compromisso! Isso seria uma relação, e de hierarquia.

É importante termos bem definido em nossa mente, que tipo de ralação queremos, e a partir disto, que tipo de pessoa queremos ao nosso lado. E é importante que essa pessoa tenha a mesma visão que temos sobre esses assuntos. Assim, sem maiores pesares, naturalmente serão selecionadas e descartadas, pessoas que sabemos que não nos tornarão felizes em um compromisso.

Relações

Este meu ouvido amigo escuta tudo e todos… Costumo opinar quando pedem, mas meus padrões, que pratico e sigo, são bíblicos. Servem pra mim. Alguns gostam outros não.

Sou amiga, e compreensiva também. Entendo os motivos das pessoas de acordo com os padrões que elas mesmas seguem. Mas por entender não significa que aceito.

Jamais pretendo passar a mão na cabeça de uma pessoa amiga que estiver agindo errado. E às vezes agindo errado segundo os próprios padrões dela.

Por exemplo, falando de traição. Eu tenho certeza que quem tem um caso, não quer ter algo sério. Por isso tem um caso.

E quem tem uma relação séria, e diz zelar por ela, não deveria se submeter a manter um caso.

Acho muito egoísmo uma pessoa querer ter alguém (aparentemente), mas não se comportar como se tivesse.  É muito mais fácil e digno não ter ninguém e se comportar de acordo com suas próprias escolhas. Compromisso, comprometimento, é complicado. Exige dedicação, esforço e segurança.

Depois não adianta chorar, se deprimir, nem muito menos lamentar solidão.
Temos que dar valor ao que temos enquanto temos. Lutar por isso. E se um dia não der certo, saberemos que não foi por nossa culpa.

Quem ama e escolheu amar não deve procurar ver em tudo e em nada, motivo para um final.