Será que você se importa com o quanto eu senti a sua falta? Com o quanto chorei com a sua indiferença e ainda choro sempre que me lembro de te ver partindo pra longe de mim?
Sim, abri mão de você, eu sei. Foi minha culpa também, eu devia ter lutado por você, por nós. Porém, eu não vi vontade da sua parte. Muito pelo contrário, não passou dois tempos antes de se distanciar, antes de desaparecer. Ainda dói, dói todos os dias. E todas as noites os meus olhos não me deixam esquecer, as lágrimas correm pelo meu rosto e desaparecem em meu travesseiro.
E sabe o que dói tanto? Eu sempre ter estado aqui pra você, de peito aberto, boa vontade, de alma pura, mente limpa e coração vazio pra você encher. Me encheu com sentimentos que eu não conhecia: saudade, frustração, desilusão, desconfiança, desamor e dissabor.
Pobre de mim! Pensei que você seria o homem a me poupar de outros homens que pudessem fazer eu me sentir assim, mas você foi pioneiro.
O que eu faria ao te reencontrar? Não sei. Só o tempo irá me dizer, mas prefiro te deixar em paz para jogar com outros corações, corpos e mentes. Eu não sei jogar!