Que aflição. Que ansiedade!
Eu rodo em minha cama e não encontro uma posição.
Cada vez que fecho os meus olhos para me obrigar a dormir, tento não me lembrar do seu beijo, daquela gostosa sensação.
Apenas relembrar nossos lábios colados,
Acelera minha respiração e me dá um negócio por dentro, alguma coisa que faz meu corpo inteiro estremecer.
Como eu posso ser capaz de abraçar o meu travesseiro e não desejar que ele seja você?
Quando te abracei, foi tão rápido.
Queria que a Terra tivesse parado para que eu pudesse ficar ali, só por mais alguns segundos.
Eu estava tão perto de você!
E a sua voz? Ainda a escuto em minha mente.
O pelo do meu braço ainda se arrepia,
da mesma forma que se arrepiou quando te ouvi falar pela primeira vez.
Sinto falta de olhar o seu sorriso,
De te ver caminhando rápido,
Sempre ocupado,
Para lá e para cá.
Tão gentil, tão fofo, feliz, curioso, sério e lindo.
Como um anjo? Um príncipe? Um menino? Não.
Como um homem inteligente e de princípios.
Eu não quero criar expectativas, nunca quis.
Eu só almejo ser feliz.
Que tal com um cara por quem eu tenha respeito, desejo e admiração?
Poderia eu ser a mulher capaz de preencher o seu coração?
Eu não sei! O que eu sinto diz que sim. Diz que eu não devo me impedir.